quinta-feira, 29 de julho de 2010

Cansei de vocês.

Desabafo.

Quando digo que sou anormal, eu sei o que digo. Palavras já não constam no meu vocabulário, gritos são válvulas de escapes e absolutamente nada dentro e ao redor de mim tem algum motivo para ser. Vivo em paradoxo infinito, vivi pouco, senti muito; tirei tantas conclusões que estou vazia. Minha alma não silencia seu tormento e meu emocional estrapola em sua inconstância. É frustrante quando duas da manhã o nó que tem no meu peito resolve cuspir frases explicativas, e sem papel ou caneta meu cérebro infeliz resolve apagar para nunca mais todos meus motivos. O meu problema é que não chego a ser gente, sou algo jogado que não consigo definir; corpo são, coração rasgado, mente confusa e alma... alma angustiante, precocemente frustrada, violenta, revoltada, bem querida e mal amada. Isso me torna exigente demais, cheia de úlceras e cafeína; lotada de gritos, abraços fortissímos e agradecimentos fracos. Mas, principalmente, entupida de saudade... saudade do inexistente.

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